quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Não é para desespero!

Meus amigos, tivemos na noite desta quarta-feira, 26 de setembro, o tal jogo atrasado entre Flamengo e Atlético MG, no Engenhão. A partida em si foi boa, movimentada e bem jogada pelos dois times. Mas existem oportunidades que não podem ser desperdiçadas quando se chega num momento de definição de um campeonato tão difícil, como é o Brasileiro. E o Atlético deixou escapar esses valiosos três pontos que, com certeza, lhe farão falta no final da competição. 

O time do Galo agora não tem mais a "desculpa" do jogo a menos e terá que lutar muito para ir atrás desse título tão almejado. Lembrando que o Fluminense só depende de si para se tornar campeão brasileiro 2012. Mas apesar de todos os contras da noite desta quarta-feira,  não é para entrar em desespero na reta final. A competição está chegando ao fim e agora, mais que nunca, o time precisa esfriar a cabeça e correr atrás dos prejuízos. Não podemos esquecer a incrível campanha que está fazendo o Atlético esse ano, diferente de 2011, que a equipe quase foi rebaixada para a série B. 

A torcida deverá ser paciente e compreensiva com todo o elenco. O técnico Cuca terá um trabalho mais pesado ainda nesta reta final, que será manter a serenidade e a objetividade dos jogadores. Atitudes como a do zagueiro Réver no jogo contra o Flamengo deixam claro que algo não vai bem. O zagueiro pode ser punido pelo STJD devido a agressão em Cáceres. Em momentos assim, seria melhor uma conversa com o grupo. O treinador alvi-negro precisa se reunir com todos do elenco para tentar controlar um pouco os ânimos. 

Mas o que não se pode esquecer é que nada está perdido. O Atlético chegou até a vice-liderança por méritos próprios e tem total condições ainda de lutar pelo título. Até porque o Fluminense ainda vai ter clássicos para jogar, vai ter o confronto direto com o Atlético e com o Grêmio. Então, o momento é difícil, mas não é para desespero. O grupo tem total chances de se reabilitar no campeonato. Numa competição tão longa como o Brasileiro as derrotas se tornam inevitáveis.